domingo, 30 de dezembro de 2012

Bichinhos: recebedores e doares de amor | O POVO

Bichinhos: recebedores e doares de amor | O POVO
Transcrevo abaixo a reportagem publicada no Jornal O POVO de Fortaleza (CE) sobre esta pessoa maravilhosa que conheci pela internet. Trata-se de Ana Elizabeth. Conheço-a apenas por nossos papos por e-mail e mesmo assim já vi quão grande é seu amor pelos animais. Parabéns Beth pelo seu trabalho.
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O amor pelos animais está na emoção que a funcionária pública Ana Elizabeth de Oliveira Brasil, 44, externa ao falar deles. “Desculpa, é difícil segurar o choro quando se tem consciência das atrocidades que eles sofrem nas ruas”, acautela-se. Ela é uma das voluntárias do Abrigo São Lázaro, para cães e gatos abandonados, e luta para que os bichos sem dono tenham também uma vida digna.

Ela chegou ao abrigo há dois anos, época em que a morte da cadela de estimação ainda “machucava a alma”. O sonho que alimentava desde pequena, de ter um espaço para cuidar de animais abandonados, concretizou-se lá. “Organizamos feira de adoção, captamos recursos para alimentá-los, fazemos mutirão do banho”. Para Elizabeth, que mantém em casa 32 gatos e três cachorros, as horas que disponibiliza para estar com os animais, duas vezes por semana, é dos momentos em que se sente mais realizada. “Eu queria poder fazer muito, muito mais”, diz Elizabeth.

A dona do abrigo, Rosane Dantas, acrescenta que a casa, a mais antiga da cidade, com 17 anos de existência, possui hoje 180 cães e 60 gatos. “Está superlotada. Alguns são adotados, mas muitos nunca saem daqui. Chegam cegos, mutilados, cheios de doenças, velhos”. Segundo Rosane, cerca de 30 voluntários se distribuem em diversas atividades para dar conta da bicharada. “As pessoas acham que eles são lixo, podem ficar na chuva, amarrados, sem água. Eles sentem frio, fome, sede como nós”, descreve.

Terapia assistida
A vontade de Rosane, do Abrigo São Lázaro, é direcionar os animais para ajudar, voluntariamente, pessoas a superar doenças, como depressão. “É a terapia com animais. Funciona”, garante.

Os voluntários do Grupo Dr. Dog atestam. Há sete anos, criadores, adestradores, veterinários e voluntários se reuniram para levar carinho e atenção a crianças de comunidades carentes ou de abrigos e orfanatos, com a ajuda dos cães. “Existem crianças cheias de traumas, muito introspectivas que, brincando com os cachorros, ficam mais soltas, se divertem, sorriem com vivacidade novamente”, explica a idealizadora do grupo, Lucy Sales.

Segundo ela, a terapia é utilizada também para trazer a alegria em asilos e levar esperança a doentes. “Eles (cachorros) são treinados para esse fim, são dóceis, dedicados, parecem que entendem a proposta de estar ali, se mostram carinhosos com quem precisa deles, se doam tanto quanto a gente”, diz Lucy. (Sara Rebeca Aguiar)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

carteira de tecido